'Você é o que você lembra. Você é a saudade que sente. Você é a raiva de não ter alcançado. Você é o que ninguém vê.'

quarta-feira, 27 de julho de 2011

entre as linhas

Queria saber o porquê deu gostar tanto de escrever. Não gostaria de ser jornalista, muito menos escritora, mas escrever para mim me deixa tão leve. Parece que eu converso com alguém mesmo que ninguém me responda. É algo tão gratificante! Eu consigo expressar meus sentimentos e minhas ideias sem que ninguém me interrompa ou me critique, apenas ouça o que eu tenho a dizer sem perturbar. Digito aqui, escrevo a mão em meu simples diário e em qualquer pedaço de papel, quer dizer, em qualquer que eu consiga escrever. Pode ser uma frase ou um simples texto, mas cada palavra é bem pensada e expressa um importante sentido para mim. Muitos podem achar loucura o que eu digo, mas é uma delícia para mim escrever, escrever e escrever. É como as fotografias para um fotógrafo, como os ingredientes para uma cozinheira, como uma tela e pincel para um artista e sim, como um lápis e papel para um escritor. Não gosto de inventar histórias para formar livros gigantes. Gosto de contar o que sinto mesmo que seja só para eu ler de novo e pensar sobre isso. Expressar os meus sentimentos em frases é como um alívio, um peso retirado das costas, uma conversa importante para ser feita só que consigo mesmo. Para mim escrever é uma arte que vem do coração.